Polícia encontrou suspeito de matar professora em Embu, diz delegado
segunda-feira, 14 de março de 2011Um adolescente de 17 anos foi apontado por duas testemunhas como o assassino da professora Joyce Chaddad de Moraes Domingues, morta no dia 28 de fevereiro, na porta da escola municipal Professor Paulo Freire, em Embu das Artes, na Grande São Paulo. Segundo o delegado responsável pelo caso, Igino Grigio, ele está internado no hospital municipal do Campo Limpo, na zona sul, desde quarta-feira (9), após ser atigindo por um tiro disparado por policiais militares.
De acordo com a polícia, ele segurava uma arma de brinquedo quando foi atingido no peito pelos policiais. Grigio esteve nesta sexta-feira (11) no hospital e conversou com o menor. Ele diz que o suspeito negou ser o assassino da professora. Assim que receber alta, o adolescente será levado a Vara da Infância e da Juventude.
Relembre o caso
Em frente à escola, não existem câmeras de vigilância. Apenas duas testemunhas presenciaram o crime de perto: outra professora e um morador da região, que passava pela rua no momento dos disparos.
Joyce trabalhava há quatro anos na unidade – inicialmente, era professora de educação física, depois foi promovida. Ela estava afastada do trabalho, em licença maternidade, e voltou à escola na semana passada.
O crime ocorreu por volta das 6h30 de segunda-feira (28), quando a professora chegava de carro ao local. A rua ainda estava deserta quando, próximo ao estacionamento da escola, um homem atirou contra ela e fugiu. Joyce chegou a ser encaminhada ao pronto-socorro da região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Em seu carro, policiais encontraram a cadeirinha de transporte do filho, de apenas 7 meses.
Investigadores acreditam se tratar de um crime de execução. Uma senhora, mãe de alunos da escola, chegou a relatar que, dias antes, a professora teria chamado um dos alunos de “preto”. O menino teria contado ao seu irmão mais velho, que decidiu por vingá-lo. Essa versão, porém, não tem confirmação oficial. Colegas de trabalho da professora dizem que ela era uma funcionária carinhosa e que não tinha inimizades.
Fonte: R7
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