Embu das Artes convive bem com os flanelinhas
quinta-feira, 17 de maio de 2012Em 2002, após receber muita reclamação de flanelinhas que extorquiam motoristas, riscavam automóveis e brigavam entre si pelos melhores pontos nas ruas, a prefeitura de Embu das Artes decidiu disciplinar o serviço dos guardadores de carros e resolver o problema.
Dez anos depois, a cooperativa formada por eles é um exemplo nessa pequena cidade turística da Grande São Paulo. Os 112 flanelinhas, homens de 18 a 55 anos, quase sem estudo, têm renda de R$ 800 a R$ 1 mil por mês. Vestem jalecos e se revezam em harmonia para orientar e tomar conta dos veículos estacionados no entorno da famosa feira de artes do município. As reclamações viraram coisa do passado.
“Os nossos guardadores de carro atendem bem os turistas e não cobram pelo serviço”, afirmou Selma Fernandes, secretária municipal de Assistência Social. Ela explicou que os flanelinhas não pedem dinheiro e recebem o que os turistas dão.
Durante a semana, que tem menos movimento, os guardadores de carro tomam conta e ficam com a renda do estacionamento da Prefeitura para 170 automóveis.
Selma relatou que a administração municipal oferece cursos profissionalizantes e, em dez anos, 50 flanelinhas se tornaram cozinheiros, garçons, ajudantes de cozinha e pedreiros. Conseguiram entrar no mercado de trabalho.
Nos próximos dias, 20 começam cursos de mecânico, eletricista e encanador. “Queremos inseri-los na sociedade”, disse a secretária Selma.
Fonte: Rede Bom Dia
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