Manifestantes sem-teto bloqueiam Régis Bittencourt em Embu
quarta-feira, 5 de setembro de 2012Centenas de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) bloquearam por volta das 17h10 desta terça-feira (4) os dois sentidos da Rodovia Régis Bittencourt, na altura do km 279, em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo.
Às 18h40, a pista sentido São Paulo da Régis registrava 8 km de filas, de acordo com a Autopista Régis. No sentido Curitiba, o congestionamento se estendia por 6 km. De acordo com a concessionária, no horário, a Polícia Militar negociava com os manifestantes a liberação da via e os bombeiros estavam de prontidão para apagar o fogo provocado pelos manifestantes.
A assessoria da CCR Rodoanel informou que, como reflexo do protesto, havia longo trecho de lentidão da pista sentido litoral, do km 16 ao 29, por volta das 18h40 desta terça.
De acordo com os organizadores, o ato ocorre devido à demora no cumprimento dos compromissos firmados pelo governo estadual em relação à ocupação da área denominada Novo Pinheirinho no município, além da concessão de auxílio-aluguel e desmembramento de terreno da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) para viabilizar projeto habitacional.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Habitação e a CDHU informaram que a área de Embu das Artes, invadida em abril deste ano, pertence à CDHU e está destinada à construção de 1.300 moradias populares. Segundo o órgão, o projeto está pronto, mas “a CDHU está impedida de executá-lo em razão de decisão judicial que atendeu ao pedido do movimento ambientalista Pró-Parque Ecológico, Cultura e Lazer do Pirajussara”. A CDHU diz que já recorreu da decisão.
A Secretaria de Estado da Habitação e a Prefeitura de Embu das Artes informaram ainda que apresentaram aos líderes dos sem-teto proposta de atender 400 famílias com auxílio-moradia, o que teria sido recusado pelos manifestantes. “Não obstante, a Secretaria da Habitação já assegurou aos familiares quatro áreas para a construção de moradias: duas em Taboão da Serra e mais duas em Itapecerica da Serra”, completou a nota.
Os integrantes do MTST exigem ainda o início imediato das obras do empreendimento João Candido, na cidade Taboão da Serra, na Grande São Paulo, que deverá atender 896 famílias do MTST.
Fonte: G1
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